quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A profusão dos olhares...

O que faz Manoel de Oliveira em "Singularidades de Uma Rapariga Loura" é exercitar sua simplicidade latente e devastadora, num filme de pouco mais de uma hora de duração, que dá conta dos olhares, de um tempo, de uma cidade... é Eça de Queiroz lindamente homenageado pois Manoel mostra que seu conto é atemporal, vivo ainda hoje nessa sociedade contemporânea. Se os tempos se misturam, se o velho e o novo estão lá, é por que simplemente somos incapazes de nos desvencilharmos da história, das tradições...
Pequena obra-prima!


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